Deixo aqui uma pequena referência a um delicioso filme pagão:
November, dir. Rainer Sarnet, 2017.
Hmm, aquele momento em que ele invoca uma força elementar, que lhe diz o quanto lamenta não poder conceder-lhe o que lhe pede. Lamenta, por se sentir grato pela invocação, que lhe deu o som da sua voz. É simplesmente divertido e, ao mesmo tempo, profundamente belo ver aquela força primordial apaixonada pela sua própria voz. Não quer partir, quer ficar, conversar com ele e ouvir-se.
E que voz era aquela? Uma voz que atravessa as nossas células e fica a ecoar no espaço vazio, dentro dos nossos átomos. Hmm, pressinto que da próxima vez que os meus dedos tocarem o corpo desse elemento, a minha imaginação trará aquela voz de volta.
Como é que se pode agradecer algo assim?... :)
November, um filme extraordinário!
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