Não gosto de listas, mas gosto de sonhos. :)
No meu sonho, eu estava com sede. Sentei-me na cama e decidi teleportar-me até à cozinha. O que fiz. E vi-me de imediato numa cozinha, que não era a minha. Fiquei um pouco assustada, mas estava sobretudo curiosa. Espreitei a sala daquela casa e vi lá uma miúda a brincar. Era uma criança que eu conhecia: uma colega do meu filho, que tem o nome de uma flor. E aí pensei que o melhor era sair dali sem que me vissem. Voltei rapidamente para a cozinha, mas, para meu grande espanto, à minha frente materializa-se o Griezmann. Ele trazia na mão o troféu do Cristiano Ronaldo e, aparentemente, queria escondê-lo ali. O que me fez pensar que estava a sonhar e que, possivelmente, andava a ver futebol a mais. Pois. Eu gosto de ver um jogo de futebol, não tanto pelo futebol em si, que não me diz grande coisa, mas mais pelo modo como a minha mente divaga durante aquele tempo… ;)
Voltando ao sonho: deixo aquele apartamento imediatamente e caminho descalça por uma rua deserta, quando vejo o meu marido a dirigir-se a mim, trazendo na mão um maravilhoso par de sapatos vermelhos. E, nessa altura, o despertador acordou-me. :(
Eu gosto de sonhar. Quando alguém me diz que não se lembra dos seus sonhos, acho sempre isso triste. :(
Hmmm… Viste a nova temporada de Black Mirror? Sei lá, San Junipero também me deixou triste. Bem, eu não teria dificuldade nenhuma em rejeitar tudo aquilo: praia paradisíaca, sol, sexo e rock’n’roll. Mesmo assim, continuo a achar aquela possibilidade assustadora. A ideia da tecnologia poder transformar uma viagem na viagem é, no mínimo, incómoda. Não é?... Não sei o que sentir acerca dessa eternidade. Mesmo em miúda, o final «viveram felizes para sempre» causava-me verdadeiros pesadelos. O que levou o meu pai a acabar com as histórias de princesas e contar-me, noite após noite, a história de uma batalha.
Não sei em que momento percebi que também se tratava de algo eterno, algo que se repetia vez após vez, sempre com o mesmo final. Mas essa eternidade não me assustava, nem assusta, da mesma maneira. Gosto de pensar que, à semelhança da Teoria dos Muitos Mundos, o final daquela batalha está distribuído por infinitos universos paralelos, contemplando todas as possibilidades.
Hmm… Sim, bem sei, estou a aborrecer-te. Então? É o que eu faço. ;)
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