Hmm, não há necessidade de mais café, estou completamente desperta.
Só preciso continuar a repetir, mais umas quantas vezes. Na verdade, mesmo muitas. Pois, sessenta e duas mil e quatrocentas repetições fazem uma verdade.
Hmm, nunca te interrogaste sobre o que terá levado o Aldous Huxley a escolher este número e não outro?
Depois, torna-se uma verdade inquestionável. E quem é que quer verdades inquestionáveis? :(
Não seria melhor uma listinha, para me manter acordada?
Cássia, manjerona, cardamono, endro, nardo, tomilho, abrótano, perpétua, urze, zimbro, cardo, cinamomo, junco, alfeneiro, amaranto, narciso, jacinto, açafrão, girassol, acanto, rosa, calêndula, violeta, tulipa, lírio, cedro, murta, jasmim, buxo, aroeira, hera.
Estranhaste a lista? Queres que te diga o que me levou a escolher estas plantas e não outras? Na verdade, não escolhi, a lista não é minha. São algumas das plantas referidas num poema do século XVII, de um grande poeta italiano: Giambattista Marino.
Vou copiar a parte da rosa:
«Arde a rosa de vermelho fogo,
o odor suspira e o orvalho é pranto.»
Maravilhoso, não é? :)
Hmm, onde é que está o café?...
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