09/10
2001: A Space Odyssey, dir. Stanley Kubrick, 1968.
O argumento foi criado por Kubrick em parceria com Arthur C. Clarke, que desenvolveu algumas das ideias do argumento e escreveu um livro com o mesmo nome, publicado quando o filme saiu. Assim, quem quiser uma interpretação, leia o livro do Clarke, tendo em atenção que este filme não é uma adaptação de um livro.
Kubrick quis contar-nos esta história sobretudo através de imagens e fê-lo magistralmente. Eu gosto mais da versão gráfica do Kubrick, do que do livro do Clarke.
Neste filme, Kubrick deu-me um novo mundo, um novo caminho que me desafia, que me afasta completamente do universo familiar onde eu me comprometo e desisto, reacendendo uma pequena centelha que me ajuda a abraçar os desafios da minha vida, a aceitar o que não é familiar ou habitual.
Bem, certas pessoas precisam de muito mais energia para serem pessoas normais, do que precisariam para ser extraordinárias. É um bom pensamento, não é? Se calhar, por ser do Camus. ;)
Este é um dos filmes da minha vida, mas não o referi por esse motivo. Tal como tinha dito antes, seria o acaso que me guiaria. Quis o acaso que, ontem à noite, eu voltasse a ouvir uma música que adoro, cuja letra refere precisamente as frases motivacionais do meu parágrafo anterior e que, na minha mente louca, trazem imediatamente Kubrick à minha memória.
Assim, quase a acabar este desafio dos 10 dias/10 filmes, deixo esta pequena referência a um filme absolutamente extraordinário, que comemora este ano o 50º aniversário do seu lançamento.
28 de agosto de 2018.
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