Camus disse que era preciso imaginar o Sísifo feliz – actualmente eu não consigo conceber um Sísifo que não seja feliz. Sim, mesmo carregando a rocha montanha acima, mesmo sabendo que a rocha chegará ao topo do monte e necessariamente rolará atá lá baixo e tudo recomeçará de novo... não vejo a inutilidade de outrora. Pelo contrário, vejo instantes profundamente significativos... vejo a pausa reconfortante, o olhar que se deslumbra com a beleza da montanha, os olhos que se fecham suavemente sob o sol intenso. Será preciso algo mais?...
Sisyphus, by Titian.
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