Ainda ontem pensava que não era
mais do que um fragmento trémulo sem ritmo
na esfera da vida.
Hoje sei que sou eu a esfera,
e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.
Eles dizem-me no seu despertar:
«Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia
sobre a margem infinita
de um mar infinito.»
E no meu sonho eu respondo-lhes:
«Eu sou o mar infinito,
e todos os mundos não passam de grãos de areia
sobre a minha margem.»
Só uma vez fiquei mudo.
Foi quando um homem me perguntou:
«Quem és tu?»
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