domingo, outubro 28, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007
Mais sonhos...
A noite passada sonhei que estava num campo verde, infindável. Estava sozinha e sentia-me muito bem. Tudo era tranquilo, parecia-me um mundo onde tudo estava no lugar certo...
À minha frente havia imensos ovos, grandes como ovos de avestruz... E, como se fosse a única coisa certa a fazer, comecei a desfazer os ovos com as minhas mãos. Os ovos desfaziam-se como se estivessem cozidos, caindo no chão à minha volta bocados de clara espojosa e branca. No centro havia outro ovo, de ouro, que eu guardava.
A imagem faz parte do painel central de The Garden of Earthly Delights, de Hieronymus Bosch.
À minha frente havia imensos ovos, grandes como ovos de avestruz... E, como se fosse a única coisa certa a fazer, comecei a desfazer os ovos com as minhas mãos. Os ovos desfaziam-se como se estivessem cozidos, caindo no chão à minha volta bocados de clara espojosa e branca. No centro havia outro ovo, de ouro, que eu guardava.
A imagem faz parte do painel central de The Garden of Earthly Delights, de Hieronymus Bosch.
terça-feira, outubro 02, 2007
Se não foste amado, foi porque não tinhas que ser...
Ontem recebi sms de um amigo, onde se interrogava: “porque é que só importa o amor?” Claro que entendi que a questão se referia ao enamoramento. O enamoramento, o amor paixão, não é ainda o caminho do amor... mas, se pensarmos no amor de um modo abrangente, nas suas inúmeras manifestações, que mais haveria de importar para além do amor?...
“Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, nada seria.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria.”
“O amor é paciente, o amor é prestativo. Não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
O amor é o caminho, porque “O amor jamais passará".
"As profecias desaparecerão, as linguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.”
O amor paixão é limitado, mas o amor como caminho é ilimitado, é a perfeição. O importante não é ser amado... importante é fazer do amor, sobretudo do amor compaixão, destino!
“Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.”
À criança foi dito: ama o próximo como a ti mesmo. E só na idade adulta surgiu a confusão e a constatação de que nunca lhe tinham ensinado a amar-se a si mesmo...
“Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor.”
Eu acredito verdadeiramente no caminho do amor. E acredito também que, cada vez que nos afastamos do amor, estamos a contrair-nos, a involuir e a desaparecer...
Nota: Os excertos são da Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios
“Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, nada seria.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria.”
“O amor é paciente, o amor é prestativo. Não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
O amor é o caminho, porque “O amor jamais passará".
"As profecias desaparecerão, as linguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.”
O amor paixão é limitado, mas o amor como caminho é ilimitado, é a perfeição. O importante não é ser amado... importante é fazer do amor, sobretudo do amor compaixão, destino!
“Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.”
À criança foi dito: ama o próximo como a ti mesmo. E só na idade adulta surgiu a confusão e a constatação de que nunca lhe tinham ensinado a amar-se a si mesmo...
“Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor.”
Eu acredito verdadeiramente no caminho do amor. E acredito também que, cada vez que nos afastamos do amor, estamos a contrair-nos, a involuir e a desaparecer...
Nota: Os excertos são da Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios
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