Sonho da noite passada.
É o fim do dia e estou numa praça de uma cidade, cheia de árvores enormes, de folhas intensamente verdes. Árvores que não reconheço. Acompanham-me o Alexandre, uma amiga e um amigo. Tínhamos combinado algo mas, a minha amiga diz que não quer ir. Fico contente e volto para casa com o Alexandre e com amigos mas, já são outros os amigos que me acompanham, não lembro quem. Antes de chegarmos a casa paramos noutra praça, as casas são de pedra, muito antigas mas, com algumas fachadas em ruínas. O Sol ainda vai alto, há imensa claridade e alegria. Há pessoas a viver no meio da rua, muito felizes. Estão acampadas em tendas esvoaçantes, feitas de seda de diversas cores e sempre às riscas, as cores alternam-se e contrastam nas riscas dos tecidos. No sonho acho muito bonita aquela junção de ruínas e tendas coloridas, de seda. Sinto-me bem ali...
Estou dentro de um quarto enorme, cheio de luz mas, desta vez, luz artificial, é de noite. Uma mulher vestida de preto, que eu reconheço no sonho, mas que na verdade não sei quem é, escreveu com letras enormes e nas portas de um roupeiro algo que no sonho me agrada muito, já não sei bem o quê. As portas do roupeiro são em vidro, espelhos. O roupeiro está voltado com as portas para a parede, mas não encostado, dava para passar entre o roupeiro e a parede e ver o que lá estava escrito, o que eu fiz, por indicação dela. Sei que, entre outras coisas, me diz para não ir a algum lado, onde eu estava para ir. Fico muito feliz com a indicação dela e desisto de imediato de ir onde quer que seja que tinha planeado ir.
É ainda de noite, estou com a minha irmã, uma das minhas primas e o marido dela. Estamos no carro deles, estávamos parados, mas preparados para partir, para ir a qualquer lado, não sei onde. Entretanto, há outro carro que pára mesmo na nossa frente e deixa-se ficar com os faróis voltados para nós, toda aquela luz deixa-nos quase cegos. O marido da minha prima irrita-se e decide não ir onde estava planeado ir. Eu fico feliz, reparo na maneira como os vidros do carro estão incrivelmente limpos e acordo.
Hmm, sonhozinho insistente, não? E irritante!!! Bah.
terça-feira, março 21, 2006
segunda-feira, março 20, 2006
Sonhos 2.0
Primavera, um poema de Rafael Morales
Era una noche azul; la primavera
inundaba mis sienes y mis manos,
y era el mundo, muchacha, un fruto inmenso,
cálido, abierto, mudo y entregado.
Sentí mi carne desprenderse, irse
por el paisaje misterioso y claro,
mi sangre fue con los arroyos lentos,
mi corazón perdióse en el espacio.
Era hermoso en la piel sentir el roce,
hecho leve suspiro, de los astros,
y tener en la mano, dulcemente,
un murmullo de nubes y de pájaros.
Me fundí con el aire, con las cosas,
sentí el fondo del mundo entre los labios
y palpité, en la noche inmensa, grande,
como un tremendo arcángel derramado.
inundaba mis sienes y mis manos,
y era el mundo, muchacha, un fruto inmenso,
cálido, abierto, mudo y entregado.
Sentí mi carne desprenderse, irse
por el paisaje misterioso y claro,
mi sangre fue con los arroyos lentos,
mi corazón perdióse en el espacio.
Era hermoso en la piel sentir el roce,
hecho leve suspiro, de los astros,
y tener en la mano, dulcemente,
un murmullo de nubes y de pájaros.
Me fundí con el aire, con las cosas,
sentí el fondo del mundo entre los labios
y palpité, en la noche inmensa, grande,
como un tremendo arcángel derramado.
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